sábado, 17 de março de 2018

SOBRE O "CASO MARIELLE...!



Enquanto as redes sociais especulam e “DESCOBREM” antes das investigações oficiais as possíveis causas do crime (previsto no artigo 121 e seus incisos), as investigações oficiais da Polícia prosseguem para identificar a motivação e descobrir quem a matou ou teria mandado matá-la. Enquanto as autoridades governamentais garantem que o que ocorrera foi um “ATENTADO À DEMOCOCRACIA e AO ESTADO DE DIREITO”...da  execução  da vereadora no RJ, falam horrores nas redes sociais: que era negra, que defendia os direitos humanos e, por consequência, aos bandidos, também que engravidara  adolescente do traficante Marcinho VP... mas o que a desembargadora do Rio de Janeiro, Marilia Castro Neves escrevera em seu Facebook  “como cidadã” em sua página pessoal, garantindo que a vereadora Marielle Franco (PSOL), foi assassinada barbaramente porque "estava engajada com bandidos"  foi um dos piores momentos ironizantes que li nas redes sociais. Se havia tantos predicativos que a impediriam de concorrer a vereadora, por que não fora impedida de se candidatar e se eleger com mais de 45 mil votos? Contudo, ninguém falou nada sobre a EDUCAÇAO que a salvou.
A vereadora saiu de uma favela e poderia ter seguido outa carreira, talvez a do crime ou a de direito, ser uma advogada ou juíza. Como advogada teria a possibilidade de entrar direto pelo 1/5 constitucional da OAB e ser nomeada desembargadora pelo governador do Estado. A vereadora está sendo pré-julgada que pelo “comportamento" e seu "engajamento político”. Eles teriam sido os fatores determinantes para a morte”, segundo a desembargadora. E sobre as mortes dos PMs fardados ou não, qual teriam sido motivados por quais fatores?
Depois de formada, a pessoa escolhe trabalhar em uma vertente, dentro de seu leque de opções possíveis. Como Assistente Social acredito que não seja impossível recuperar e defendo como cidadão uma PENA SOCIAL DE TRATAMENTO QUÍMICO PARA TODOS OS DEPENDENTES QUÍMICOS, custeada pelo Estado de Bem-Estar Social como solução possível para resolver quase todos os problemas sociais do Brasil, inclusive o uso de drogas nas cadeias. Que foi isso desembargadora, como pergunta ao final do Fantástico, o jornalista potiguar Tadeu Schmith . A senhora era uma das pessoas públicas que deveriam esperar o resultado das investigações para depois julgá-la dentro dos autos!! Mas não! Já vem seu pré-julguemos.
A desembargadora ainda garantiu em seu facebook que há uma tentativa da esquerda de "agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro” Em 2005, com o surgimento de novos 35 partidos políticos, de várias tendências causou o desaparecimento ideológico no Brasil e desapareceu DIREITA e a ESQUERDA, no cenário ideológico Brasil. Contudo, na luta pelo poder se unem em blocos os 34 outros partidos fora do Governo, tornando-os um só em bloco, mesmo sem ideologia pragmática e formam a ideia de DIREITA e ESQUERDA para os eleitores. Como a desembargadora não sabia disso?

A desembargadora postou o seguinte texto: "A questão é que a tal Marielle não era apenas uma 'lutadora', ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu 'compromissos' assumidos com seus apoiadores.  Ela, mais do que qualquer outra pessoa 'longe da favela' sabe como são cobradas as dívidas pelos grupos entre os quais ela transacionava. E seguiu: até nós sabemos disso. A verdade é que jamais saberemos ao certo o que determinou a morte da vereadora, mas temos certeza de que seu comportamento, ditado por seu engajamento político, foi determinante para seu trágico fim. Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”. A magistrada fazia um comentário abaixo de um texto postado pelo advogado Paulo Nader na rede social em que afirmava entender a comoção gerada pela morte de uma "lutadora dos direitos humanos e líder de uma população sofrida". Sim, desembargadora, mas a sua opinião de cidadã também comprometeu uma pessoa que é pública também!
Um grupo de advogados que leu o texto começou a fazer campanha nas redes para que Marilia Castro Neves seja denunciada ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por ter "ironizado" a morte de Marielle. A desembargadora afirmou que apenas deu a sua opinião como "cidadã" na página de um colega já que não atua na área criminal. Ela afirma ainda que nem sequer tinha ouvido falar de Marielle até a notícia da morte. "Eu postei as informações que li no texto de uma amiga", justificou. "A minha questão não é pessoal. Eu só estava me opondo à politização da morte dela. Outro dia uma médica morreu na Linha Amarela e não houve essa comoção. E ela também lutava, trabalhava, salvava vidas", afirma

E sobre as de mortes de PMs em serviço ou não, a desembargadora não fala nada? Parcialidade é isso aí!,

Como a separação entre uma pessoa pública cidadã e  não cidadã é muito tênue e complicada. Em qualquer comentário que fazia, antes de ter conta raqueada  na facebook, identificava seria o comentário era “como cidadão/assistente social/jornalista ou Teórico Social”...! E nesse ponto, a desembargadora não teve! Enquanto o resultado das redes sociais e matando mais uma a vereadora e absolvendo os assassinos ou seus possíveis mandantes.

Sabem tudo essas redes sociais!

7 comentários:

  1. Esse Governo esta dentro dessa lama e na execução

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  2. Aplausos!

    Gostei da crônica

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  3. Aplusos.
    Muito boa a cronica

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  4. Vc disse o que eu estava pensando
    Carlos Costa o homem da crônica!

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  5. Traa-se de noticia falsa de Marielle teria engravidaso de Marcinho VP

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  6. Ate entao nao conhecia essa bela jovem.Nem a intervensao da jeito nestas matancas e o pior que nao é so no Rio de janeiros como muitos pensao.

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  7. Afinal, o que essa moça fez para ser assassinada ou assaltada e os por quês de tanta atitudes difamadora contra ela?
    O que ela fez de errado? Quais os interessados na sua morte? Quais as finalidades? Por que foi ela? Por que essa comoção toda se no Rio de Janeiro morre gente todos os condenam a Desembargadora
    Eu acredito que quem mandou assassinar foi alguém interessado em desacreditar a intervenção militar no Rio de Janeiro, haja vista, a intervenção atrapalhar a movimentação de grupos criminosos.
    Quem atirou sabe muito bem atirar.
    le pensava uma coisa e era outra. Qndo ele começou a atrapalhar o sistema, o sistema deu-lhe fim
    Tem de se verificar quais os grupos políticos com os quais ela se relacionava. Desde os comunitários até aos partidários.
    Ela não foi morta por ser negra, por ser vereadora, por ser defensora dos direitos-humanos, por acusar violência policial. Com toda certeza não foi.

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