segunda-feira, 5 de março de 2018

O SILENCIO E A SAUDADE E SOLIDÃO DE MIM


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Quando o silêncio veio em mim habitar, consegui ouvi-lo e estava em total silêncio;
Quando a saudade veio a mim pedir habite-se, senti uma forte emoção  a concedi;
Mas senti saudade de todos os amigos que amo profundamente, incluindo  os que nunca  vi fisicamente, mas imagino-os como sejam ou que estejam;
Quando o desespero em mim chegou para também exigir morada em meu coração, mandei-o embora;
Seria muita gente residindo em meu coração e não aceitei.
Insistiu, mas não permiti sua entrada!
Só não deixei que o silêncio e a saudade, que já me habitavam em meu coração, partissem junto com o desespero, porque os dois são necessários a manter-me vivo e produtivo.
Com o primeiro, aprendi a ouvir o vento, as folhas caindo no campo, o barulho das rosas se abrindo em cheiro no jardim da minha imaginação e até minha própria voz.
Com a saudade em mim habitando, aprendi a valorizar mais os verdadeiros amigos, a escolhê-los melhor e dar-lhes o valor que merecem!
O silêncio e a saudade são vitais hoje em minha vida.
No silêncio, relaxo agradavelmente.
Na solidão, escrevo e só escrevo o que sinto, ouvindo apenas meu silêncio e as batidas de meu próprio coração!




SOLIDÃO DE MIM...!





Abraçado com a tristeza da lua,
Coberto pelo manto negro da noite,
Dormi protegido pelas estrelas.
Acordei com o canto dos pássaros,
Na solidão de uma noite de sono intercalado
Para rever a vida multifacetada construída pelo tempo
(Impiedoso! que a tudo destrói e reconstrói em nossos sonhos infantis de menino que tinha esperança no amanhã que nunca chegou como eu desejava que fosse: lindo, perfeito e suave como a brisa das manhãs ou com cantos de pássaros!)
Com todas suas inquietudes e complexas relações
Humanas nem sempre tão humanas assim!
Era um sonho ou um pesadelo?
Não sei dizer, pois poderia ser meu sonho delirante
Ou meu pesadelo dilacerante ao acordar
Ao perceber que o mundo continua o mesmo!


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