terça-feira, 7 de novembro de 2017

COM RAZÃO...(MIA COUTO e WAGNER SABINO)


Mia Couto postou e o leitor Wagner Sabino, no grupo de zap “Carlos Costa 2” uma posição firme e contundente dizendo-se preocupada “que os nossos estudantes entrem para universidade com fraco desempenho acadêmico". Confirmo esse fraco desempenho".  Fui uma vez designado para recepcionar aos calouros de Serviço Social em uma aula de gramática básica e fiquei estarrecido com o que constatei: alunos sem o menor preparo, por mínimo que fosse, sem conteúdo, leitura, perspectiva, apáticos e vindos a maioria do EJA!


Como diz a articulista Mia. Couto "se todos os nossos filhos estivessem destinados a serem empresários" (....) "ocupamos em cursos de liderança como se a próxima geração fosse toda destinada a criar políticos e líderes", mas ne ela e nem eu "vejo muito interesse em preparar os nossos filhos em serem simplesmente boas pessoas, bons cidadãos do seu país, bons cidadãos do mundo".

Endosso as palavras da possivelmente empreendedora quando diz em termos educacionais, que “a maior desgraça de um país pobre é que, em vez de produzir riqueza, vai produzindo ricos". O Brasil, "poderia hoje acrescentar que outro problema das nações pobres é que, em vez de produzirem conhecimento, produzem doutores (até eu agora já fui promovido..,)"


O Brasil. "em vez de promover pesquisas, emite(m) diplomas" e  acrescenta a "desgraça de uma nação pobre é o modelo único de sucesso que vendem às novas gerações. E esse modelo está bem patente nos vídeo-clips que passam na nossa televisão: um jovem rico e de maus modos, rodeado de carros de luxo e de meninas fáceis, um jovem que pensa que é americano, um jovem que odeia os pobres porque eles lhes fazem lembrar a sua própria origem"

Conclui "é preciso remar contra toda essa corrente. É preciso mostrar que vale a pena ser honesto. É preciso criar histórias em que o vencedor não é o mais poderoso. Histórias em que quem foi escolhido não foi o mais arrogante, mas o mais tolerante, aquele que mais escuta os outros."

Um comentário: