Mia Couto postou e o leitor Wagner Sabino, no
grupo de zap “Carlos Costa 2” uma posição firme e contundente
dizendo-se preocupada “que os nossos estudantes entrem para
universidade com fraco desempenho acadêmico". Confirmo esse fraco
desempenho". Fui uma vez designado para recepcionar aos calouros de
Serviço Social em uma aula de gramática básica e fiquei estarrecido com o que
constatei: alunos sem o menor preparo, por mínimo que fosse, sem conteúdo, leitura,
perspectiva, apáticos e vindos a maioria do EJA!
Como diz a articulista Mia.
Couto "se todos os nossos filhos estivessem destinados a serem
empresários" (....) "ocupamos em cursos de liderança como
se a próxima geração fosse toda destinada a criar políticos e
líderes", mas ne ela e nem eu "vejo muito interesse
em preparar os nossos filhos em serem simplesmente boas pessoas, bons cidadãos
do seu país, bons cidadãos do mundo".
Endosso as palavras da possivelmente empreendedora quando diz em termos educacionais, que “a maior desgraça de um país pobre é que, em vez de produzir riqueza, vai produzindo ricos". O Brasil, "poderia hoje acrescentar que outro problema das nações pobres é que, em vez de produzirem conhecimento, produzem doutores (até eu agora já fui promovido..,)"
O Brasil. "em vez de promover pesquisas, emite(m)
diplomas" e acrescenta a "desgraça de uma
nação pobre é o modelo único de sucesso que vendem às novas gerações. E esse
modelo está bem patente nos vídeo-clips que passam na nossa televisão: um jovem
rico e de maus modos, rodeado de carros de luxo e de meninas fáceis, um jovem
que pensa que é americano, um jovem que odeia os pobres porque eles lhes fazem
lembrar a sua própria origem"
Conclui "é preciso remar contra toda essa corrente. É preciso mostrar que vale a pena ser honesto. É preciso criar histórias em que o vencedor não é o mais poderoso. Histórias em que quem foi escolhido não foi o mais arrogante, mas o mais tolerante, aquele que mais escuta os outros."
Conclui "é preciso remar contra toda essa corrente. É preciso mostrar que vale a pena ser honesto. É preciso criar histórias em que o vencedor não é o mais poderoso. Histórias em que quem foi escolhido não foi o mais arrogante, mas o mais tolerante, aquele que mais escuta os outros."
Gostei vou compartilhar
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