quinta-feira, 21 de setembro de 2017

ESTRANHO, MUITO ESTRANHO!


Estranho, muito estranho mesmo o silêncio do General e comandante geral do Exército Villas Boas Correia ou mesmo do Ministro da Defesa Raul Julgman. Eles decidirem que não haverá punição e não abrirão qualquer processo disciplinar ou de investigação e apuração das declarações para esclarecer contra um também general do Exército Antônio Hamilton Mourão, que anunciou "se os políticos continuarem desviando recursos públicos e permanecerem impunes, haverá um novo Golpe Militar no Brasil” O recado foi claríssimo!

Em ocorrendo, vai virar tudo poeira o que está sendo prometido pelos dois pré-candidatos à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, oriundo das fileiras do Exército. Um promete que o Brasil voltará a crescer e outro, mais radical, promete que "bandido bom é bandido morto" e que a função do militar e promover o encontro de bandidos com Deus ou o Diabo, porque Deus é o único que pode perdoá-los pelos crimes de sequestro, estupros, roubos, latrocínios, etc. Em tese seria o retorno ao Estado de Natureza, uma total regressão ao século VIX, da era do dente por dente e olho por olho e não com um regime de Estado de Bem-Estar Social e o fim do regime democrático.

Contudo, nenhum dos dois pré-candidatos, anunciou, até agora, a criação de uma pena social de tratamento para dependentes químicos. Eles são doentes e precisam de tratamento contra a dependência química e não serem exterminados em nome do Estado, maneira mais simples de erra o problema da violência, do consumo de drogas, da guerra nas favelas, enfim. Tudo voltaria a uma paz aparente, com a imposição do medo e não do tratamento, que seria a solução mais correta.

Enquanto nas redes sociais repercutem e tiram sarro da decisão de um magistrado em relação à “cura gay”, interpretando erroneamente a decisão que acolheu uma decisão de um grupo de psicólogos revoltados contra uma uma portaria do CFP - Conselho Federal de Psicologia, meramente orientativa do próprio CFP, o positivista F. Kelsem justifica também o golpe militar pelos atos que praticados em nome do Estado.

Mas, tem limites a quebra de hierarquia e com a falta de qualquer investigação ou de punição das duas autoridades em condições de fazê-lo, dá a entender que o general de Exército, Antônio Hamilton Mourão, falou em nome de seus companheiros do Alto cumprindo ordens de Alto Comando do Exército" uma palestra promovida pela Maçonaria. O recado está dado! Mas que foi uma quebra de hierarquia militar, ah, isso foi! A menos que...


Muito estranho. Estranho mesmo a não abertura de processo investigatório!

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