sábado, 22 de julho de 2017

PREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO É A CAUSA DO DÉFICIT!

As investigações lideradas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com 22 audiências, o da CPI, que a chamava “ de orelha freira”, aprovada pelo senador Paulo Paim porque o ex-ministro da Previdência e atual e atual presidente do Senado Federal Eunício Oliveira   não a queria de jeito nenhum, comprovou que a Previdência Social tem suas contas superavitárias. Se conseguir receber tudo o que lhe devem as massas falidas VASP, VARIG, BRANSBRASIL, mas bancos CEF, do Brasil, Bradesco,  e empresas como Wolkswagem, JBS, Mendes Junior, Viação Itapemirim e mais uma dezena de outras e que impedem a previdência, não precisará de reformar a previdência para gerar superávit no  caixa do Governo Federal.  CPI realizou 22 audiências desde que foi instalada no Senado. Na apresentação dos resultados do primeiro semestre, o presidente da CPI, Senador Paim (PT-RS), voltou a reforçou que é necessário que o Governo se manter à Previdência superavitária, sem precisar transferir aos milhões de trabalhadores os reais que deixaram de ser das empresas e repassá-los de novo à novas e mirabolantes custas do desperdício ao trabalhador brasileiro. Paulo Paim reafirmou a inexistência do déficit na Seguridade Social.

“O relatório sobre os trabalhos da CPI aponta, com muita certeza, que a Previdência brasileira não é deficitária, mas sim superavitária. Ela demonstra, por exemplo, que setores do patronato arrecadam por ano cerca de R$ 25 bi em torno do trabalhador e não repassam à Previdência, o que é propensão indébita. Isso é crime”, afirmou Paim.
Além disso, o presidente voltou a cobrar de grandes bancos e empresas as dívidas e relação à Previdência. “O relatório também mostra que há uma dívida acumulada de grandes bancos e empresas, como Itaú, Bradesco, Caixa Econômica, Banco do Brasil, montadoras de automóveis, e a JBS, que ultrapassa mais de R$ 500 bilhões de reais”, afirmou Paim.

Desde a instalação da CPI da Previdência no Senado, o Sindilegis tem acompanhado e dialogado com o presidente e o relator da Comissão, Senador Paulo Paim e Hélio José, respectivamente, de maneira a buscar estratégias que visem o sepultamento da reforma no Congresso. Para o presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão, os dados apresentados pela CPI precisam ser amplamente divulgados para a sociedade.

“A falta de divulgação dos trabalhos da CPI da Previdência demonstra que é preciso que a sociedade entenda, de fato, os malefícios que essa reforma trará, caso aprovada. A pressão pelo sepultamento de projetos maléficos não pode parar. Precisamos que a mídia divulgue os dados apresentados pela Comissão; precisamos que a sociedade cobre de seus parlamentares propostas que busquem o aprimoramento do Estado brasileiro, a garantia de direitos e a certeza de um País mais justo e democrático”, apontou.


Na ocasião, o relator da CPI, Senador Hélio José (PMDB-DF), afirmou que pedirá a prorrogação dos trabalhos da Comissão devido ao extenso volume de dados a analisar. A CPI foi instalada no final de abril e tem prazo de funcionamento previsto para até 9 de setembro. Segundo Hélio, o resultado esperado dessa CPI é propor medidas para mudar a Previdência Social, como uma forma de combate mais efetivo à inadimplência. "Não é possível convivermos com os grandes devedores que não estão pagando a Previdência", pontuou o senador. A próxima reunião da CPI da Previdência ocorrerá na primeira semana de agosto, ainda sem data definida. 

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