quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

PÉSSIMO EXEMPLO DE JEAN WILLYS!

Em meio a tantos acontecimentos políticos escabrosos no Brasil, decidi escrever sobre dois: à declaração da presidente Dilma Rousseff, em Roraima, que afirmou como o ex-presidente Lula falava e a quem sucedeu, ter afirmado que “nunca um governo nos últimos 500 anos do Brasil, construiu tantas casas populares e as entregou ao povo, como no meu”. Será mesmo, presidente? 

E o ex-presidente Lula não construiu nenhuma no Brasil? Lógico que vossa excelência exagerou em sua fala, mas foi aplaudida pelo povo carente e ávido por casas populares teriam que aplaudi-la. Os carentes precisam de moradias. Contudo, seu pronunciamento me pareceu mais um desabafo político como foi a carta que lhe endereçou seu vice, Michel Temer, gerando tanta repercussão e interpretação na mídia e nas redes sociais.. Outro assunto, que me deterei mais um pouco, foi o péssimo exemplo do deputado federal, professor e ex-BB, Jean Willys, eleito pela Bahia, ao deixar uma reunião da comissão da Câmara Federal que discutia crimes cibernéticos. O vídeo circulou pelas redes sociais.

Como professor do primário à faculdade, afirmo que a atitude do parlamentar foi simplesmente ridícula! Jean Willys, demonstrou tudo o que um aluno não pode e não deve fazer em uma sala de aula: levantar, virar de costas para todos e sair da sala  levando sua bolsa de couro pendurada de um lado para o outro, como se fosse um menino minado e não um parlamentar. De forma correta, embora um pouco agressiva, essa atitude desrespeitosa foi classificada pelo seu colega deputado federal pelo RJ, Jair Bolsonaro, como sendo a de um moleque, imoral, banana e acusado de agir com canalhice. Com justa razão! Desconheço as razões que levaram o deputado federal da Bahia ter agido assim, mas não foi um péssimo exemplo para a Câmara Federal, já desgastada com tantos péssimos exemplos, em um momento em que mais se exige respeito, transparência e lisura a todos. O parlamentar baiano agiu com desdenha com outros colegas de parlamento. Isso não se faz, Jean Willys!

Em visita a Manaus, Bolsonaro foi recebido como um “pop star”. Mas poderá se transformar em uma fraude política ou em um ditador civil. A sociedade ávida de bons exemplos, encontrou no deputado que agride e insulta as mulheres parlamentares, desrespeita o RI, acusa sem prova e representa o que seria a direita do Brasil. A recepção dada ao provável candidato à presidência da República, o radical e muitas vezes destemperado parlamentar, significa a inexistência de valores morais, éticos e políticos na sociedade. Ele representa tudo isso que hoje que a sociedade exige: um herói salvador da pátria para chamar de seu! Que será candidato à Presidência é quase certo. Ele tem o apoio das forças armadas. Contudo o deputado federal poderá ficar tão empolgado e deslumbrado com o cargo de presidente e poderá passar facilmente de presidente a ditador. Na ALE/Am, receberá uma honraria, por indicação de um militar da PM. Acredito, contudo, que  toda essa pressa  seja prematura e poderá haver arrependimento depois! É, porém, um candidato que possui viabilidade porque faltam valores morais na sociedade e isso Jair Bolsonaro representa. Falta-lhe, porém, humildade no exercício parlamentar. Ele não possui nenhuma proposta para retirar o Brasil da crise. Não existe indicação que possa ser um candidato confiável. Depois, como presidente da República, se for eleito, poderá ser tarde para novo arrependimento!

A qualidade do voto está péssima e a qualidade de muitos políticos, também. Hoje vota-se em quem mais aparece na mídia, mesmo que quem mais apareça na mídia seja usado por outros políticos de plantão, para conseguir voto de legenda e fazer coeficiente eleitoral, na “lei ou na marra”, de João Goulargt, quando prometia fazer assim, na lei ou na marra a reforma agrária  no Brasil e foi deposto pelo golpe militar de 64.

Ah, com relação à Dilma, repito a pergunta: teria sido ela ou seu antecessor quem criara primeiro o programa Minha Casa, Minha Vida? Como tenho certeza que fora o Lula quem implantou o programa e ela deu continuidade, a presidente jamais poderia ter imitado seu “padrinho político” que sempre diziae “nunca na história desse país...”. Dilma inovou e disse que nunca nenhum Governo teria construído tantas casas populares, como o dela estava fazendo! 

Enquanto isso, no TCU, em Brasília, a presidente Dilma sofreu mais uma derrota política: as contas do Governo foram rejeitadas em grau de recurso. O Tribunal reconheceu que fazer casas populares e pagar programas sociais com o dinheiro dos bancos foi “uma pedalada fiscal” e isso não é motivo para aplausos, embora aplauda à necessidade de habitação social no Brasil, por pura falta de planejamento habitacional!

5 comentários:

  1. O Brasil está ao avesso...

    ResponderExcluir
  2. Com olhar crítico de leitor , admiro a estética e linha de raciocínio.
    Os pontos discordantes são ideológicos.
    O ENRIQUECIMENTO DO CONTRADITÓRIO.

    ResponderExcluir
  3. Jornalista Carlos Costa Jean Willys é deputado pelo estado do Rio de Janeiro

    ResponderExcluir
  4. Ele Baiano de Nascimento meu amigo
    Foi eleito na eleiçao de 2010 Com apenas 12 mil votos

    ResponderExcluir
  5. Carlos da sua exposição concluo que : Em um país onde uma bichona malcriada, "vira" deputado para defender o fim do gênero; onde uma Sapatao incompetente destrói a economia; precisamos de um Milico macho pra botar ordem na casa de mãe Joana, em que a esquerda transformou o Brasil.

    ResponderExcluir