Há quem goste e aplauda; há quem não goste e repudie, critique e
reclame. Mas, uma coisa ninguém pode negar: ao contrário de seu antecessor, que
nada via ou sabia e não se comprometia com nada, a presidente Dilma Rousseff
está lutando ferozmente contra o processo inflacionário que ameaça sua
popularidade e de seu Governo, mas não consegue derrotar o tigre da inflação,
embora tente com pequenos ajustes econômicos, mas não decida realizar uma
completa reforma fiscal e econômica que, talvez, viesse a inibir a luta de titãs entre os Estados, a disputa
por quem oferece mais incentivos fiscais, a redução dos impostos de ICMS
cobrados nas contas de luz, telefone, cesta básica, pontos basilares dos
clamores da sociedade.
Enquanto isso, a revista semanal “Fantástico”, apresentada pela
Rede Globo de Televisão está investigando os principais gargalos do Brasil e já
mostrou que bilhões de reis estão sendo desperdiçados nos principais setores
que impulsionariam a economia do país se os recursos públicos liberados pelos
Ministérios do Governo Dilma, fossem bem investidos e não houvesse compras
superfaturadas, esquemas, falcatruas, obras que começam e nunca terminam e terão que ser refeitas por pura falta de
projetos, planejamentos e outros vários outros assuntos relacionados e, tudo
isso, é um custo Brasil que os contribuintes têm que pagar. Como sempre
escrevo: “tudo que entra fácil sai mais fácil ainda” dos cofres públicos
para cumprir “acordos de campanha” e “compromissos
inconfessáveis”.
Mesmo assim, o Congresso discute e talvez aprove a PEC 37 que
tira o direito do Ministério Público de investigar essas falcatruas. O pior é
que se aprovarem a PEC 37, o Brasil dependerá unicamente da imprensa para
divulgar os escândalos. Mas como já tentaram amordaçar a imprensa uma vez, não
duvido muito que tentem fazer o mesmo contra a Rede Globo, retirando do ar o
bloco “Brasil, quem paga a conta é você”...Ferrovias,
portos, aeroportos, hospitais, transposição do Rio São Francisco, dentre outros
problemas, sem contar casas inteiramente com vícios estruturais de construção
do programa “Minha Casa, Minha Vida”, que acrescentei por conta o nome de “Meu
Problema”. E a culpa não é só da presidente Dilma Rousseff, que tem
repassado verbas aos municípios. O problema está com os prefeitos que contratam
empresas, não as fiscalizam e nem acompanham as obras que não existem, não
executam, deixam tudo por fazer e, no final, quem paga a conta somos todos nós,
os contribuintes.
Como mostrou o programa Fantástico, de tudo que se compra 20% é
só impostos embutidos porque as estradas que
deveriam escolar toda a produção estão em precárias, às rodovias não funcionam
e não existe qualquer tipo de planejamento a custo, médio ou a longo prazo para
investimentos e o Brasil não é um país economicamente confiável para receber
novos investimentos porque tudo é feito à toque de caixa, tudo que começa para
e o TCE tem que designar fiscalizações e recomendar ajustes, o que poderá
também não mais ser realizado se o Congresso aprovar a PEC 37.
Um exemplo do que digo é a super safra de grãos que não pode ser
escoada porque as estradas vicinais nos centros produtores estão sempre em
precários Estados. Isso encarece o valor do transporte pelas constantes
manutenções que obrigatoriamente têm que ser feitas nos caminhões e carretas
que transportam essa carga, sem contar que os portos não têm estrutura adequada
e eficiente para exportação, além de o frete da lavoura mais do que triplicou,
chegando a ser considerada uma situação absurda. Mas, diante das câmeras, todos
têm soluções para tudo, só que ano após ano tudo volta a ser igual como sempre
foi antes.
O Brasil ainda não entrou nos trilhos e mais de 700 km entre os
municípios de Palmas, no Tocantins, e Anápolis, em Goiás, não podem nem ser
chamados de ferrovias, mas o país já investiu 5,1 bilhões de reais para uma
caminhonete percorrer esse trecho, enquanto o trem não aparece porque ele continua
apitando atrás dos montes e avisando que muita obra já entregue terá que ser
totalmente refeita, a custa de mais impostos que todos os brasileiros pagam com
muito sacrifício, pois tudo o que entra muito fácil é gasto mais fácil ainda com
esses arroubos de construção que nunca terminam. O que está faltando para o
Brasil é gestão pública porque dinheiro e a corrupção pública não param de crescer!
Mas, enquanto isso o Congresso discute a PEC 37, para a alegria
dos administradores públicos corruptos e, principalmente, das empresas
corruptoras que vivem de “esquemas
inconfessáveis” porque saberão que nunca serão descobertas! Lamentável...
é esse é o mundo Globalizado
ResponderExcluirCH