domingo, 15 de janeiro de 2012

TRÂNSITO: A ETERNA IRRESPONSABILIDADE E CONIVÊNCIA


Fossem apenas motociclistas dirigindo bêbados, sem capacites, sobretudo em cidades de municípios brasileiros, nada escreveria sobre esse assunto. Mas não é só isso. Por trás, existe muita conivência das autoridades de trânsito também.

Mas o pior que em meio a esses motociclistas irresponsáveis, há muitos pertencentes a corporações militares que também não o usam capacetes, embora não dirijam bêbados.

Há, ainda, os motoristas de veículos particulares que continuam dirigindo bêbados matando pessoas, entrando e saindo pela porta da frente das Delegacias, embora a Lei de Trânsito já tenha sido modificada, determinando “tolerância zero” para quem bebe e dirige.  Mas parece que essa Lei não serviu para inibir essa prática e nem para punir esses motoristas, principalmente porque os infratores têm sempre proteção de pessoas importantes.

Depois da aprovação da Lei da “tolerância zero” para quem bebe e dirige, aumentou o número de motoristas que dirigem embriagados, entram e saem pela porta da frente das delegacias e continuam como se não tivessem deixado uma família enlutada pelas suas irresponsabilidades. Isso já passou a ser um escárnio à Justiça!

O que mais tenho visto é delegados, Detran’s, juízes, desembargadores, ministério publico e outras autoridades envolvidas com trânsito, totalmente omissas para fazer cumprir a Lei da “tolerância zero”. É uma autoridade passando a culpa e a irresponsabilidade para outra autoridade. Um não faz nada. O outro também não faz.

Voltemos para o tema de minha crônica inicial. É uma vergonha ver motociclistas dirigindo bêbados, sem o uso de capacites, destruindo lares, matando pessoas, entrando e saindo pela frente da porta das delegacias e ninguém faz nada e ainda dizendo que não o estão em visível estado etílico.

Cidades pequenas, sem qualquer tipo de fiscalização ou pouca fiscalização de trânsito geralmente realizadas pela Polícia Militar, não lhes é dado o direito de desconhecer o texto da Lei, como a nenhum outro cidadão lhes é dado também. O que ocorre é que sem a municipalização do trânsito em alguns municípios pequenos, os prefeitos não visualizam essa importância, como também não lhes é importante nomear comissões de fiscalizações de saúde, de erradicação do trabalho do infantil, de combate e educação sobre droga porque isso não permite que os prefeitos embolsem dinheiro do erário público. É assim que a “humanidade caminha”! Lamentavelmente.

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