quarta-feira, 30 de novembro de 2011

EDUCAÇÃO, CIVILIDADE, MORAL E ÉTICA PARA O BRASIL



A sociedade brasileira está partida ao meio e muitos intelectuais ainda aplaudem o barbarismo no qual passamos a viver. Será que a educação pública de qualidade não seria capaz de melhorar tudo? O que existe de estatutos e cotas, já virou uma situação fora dos limites aceitáveis! A igualdade racial e as cotas para negros em universidades está passando dos limites toleráveis! Não sou contra isso; porém, não é este o caminho para se ter uma verdadeira sociedade organizada e coesa. Educação sim; este é o verdadeiro caminho e a solução definitiva! Como educador, não consigo ver outra direção, outro rumo!

Para todos os direitos e deveres, bastaria existir uma educação publica de qualidade no Brasil, onde fossem ensinados sobre cidadania, direitos e deveres, ordem, disciplina, moral e civismo que de há muito foram abolidas do Brasil. Lenta, ardilosa e intencionalmente estas palavras foram sumindo do vocabulário dos estudantes em todos os níveis, do fundamental à Universidade. Estou consciente que será um processo difícil de recuperação, mas será  o único caminho se o Brasil desejar ingressar nos países desenvolvidos! Falta-lhes, sobretudo e principalmente, educação para se atingir à maturidade plena.

Quanto mais se divide a sociedade, melhor fica para  destroçá-la, dominá-la politicamente e mais fácil se toma o seu controle! Sem qualquer tipo de civilidade ou cidadania, a sociedade passou a estabelecer cotas para negros nas universidades, criar estatuto da igualdade racial, mas ficou mais desigual e a intolerância de pequenos grupos, recrudesceu de forma alarmante!

Progredimos em alguns campos e regridimos em vários! Regredimos, principalmente, no aspecto da educação pública de qualidade. Nem mesmo as medalhas conseguidas pelos alunos do Senai de São Paulo e nem o fato de o Brasil ter alcançado o segundo lugar em número de medalhas, servem para se afirmar que o verdadeiro caminho da educação pública foi descoberto.

Menos divisão social e mais civilidade, moral, ética e dignidade é o que desejamos para a sociedade. Mas está tudo ao contrário do que deveria. Impotente diante dos problemas, o Governo mais e mais divide a sociedade para melhor dominá-la, criando soluções miraculosos através de Decretos, Leis, Estatutos e Cotas para tudo concedendo absurdos privilégios a pequenos grupos isolados. E a Constituição, que diz que todos são iguais perante a Lei, serve para quê?

Nada do que estamos presenciando no Brasil poderia estar acontecendo se convivessemos com  um país irmão. Para que se estabelecer cor de pele, se o que  determina isso é apenas o excesso ou à falta de melanina? Para quê criar cotas, Estatuto da Igualdade Racial. Para quê, meu Deus?

Uma verdadeira sociedade justa, humana, igualitária e solidária se estabelece através de um demorado processo de educação. Por que não criar, então, o Estatuto da Igualdade Estudatil, determinando por decreto que o aluno teria que aprender, e não apenas ser aprovado sem saber de nada? Por que tantas Leis, Estatutos e Decretos inúteis? Era só seguir o que está escrito na Constituição do Brasil de 1988 e até hoje com alguns artigos à regulamentar, que tudos esses “arranjos democráticos” seriam considerados inúteis!

Basta seguir o princípio constitucional que “todos são igual perante a lei”.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

"TAUBA DE PIRULITO": CADÊ O GÁS DE URUCU?



De tanto levar/Flechada do teu olhar/Meu peito até/Parece sabe o quê?/Táuba de tiro ao Álvaro/Não tem mais onde furar/Não tem mais!...”
Começo a crônica de hoje citando uma parte da letra “Tauba de Pirulito”, uma das 107 composições fenomenais do irreverente poeta Adoniran Barbosa, para fazer uma única pergunta: cadê o gás encanado  de Urucu que seria destinado em Manaus e vários outros municípios do Estado?

A cidade foi rasgada, expostas suas entranhas avermelhadas do barro escavado para abrir valas; tubos de aços foram colocados em suas vísceras; o trânsito, em vários lugares, ficou caótico;  cursos foram ministrados por ONGs ligadas a partidos  políticos ou não, trabalhadores foram usados como mercadorias de propaganda política, mas passada a euforia da capanha política restou uma pergunta sem resposta: cadê o gás encanado?

Planos foram feitos, indústrias implantaram novas matrizes energéticas para consumir gás: mas cadê o gás?

As ficaram e esburacadas transformadas em “tauba de pitulito”, mais do que a vergonha que sinto quando sou desrespeitado em meus direitos dentro do Carrefour! Mas a pergunta que fica é: cadê o gás de Urucu?

Uma Empresa Amazonense de Gás chegou a ser criada, uma licitação que uma empresa baiana venceu para explorá-lo, mesmo antes de as ruas começarem a ser esburacadas, mas, no final de toda a euforia política, restou só uma pergunta sem resposta até hoje:  cadê o gás?

Táxis foram modificados para consumí-lo, um posto foi implantado no Distrito Indutrial para abastecê-los mas, passada a euforia da campanha política, baixou um silêncio sepulcral sobre o assunto, e uma pergunta sem resposta restou pairando no ar da desilusão: cadê o gás de Urucu?

Planos foram feitos, projetos foram motificados, dinheiro e muito dinheiro foi gasto para rasgar as ruas, asfaltá-las depois, mas o que sobrou de tudo isso foi só uma pergunta: cadê o gás encanado de Urucu, que abasteceria Manaus?

Ninguém sabe e ninguém viu o gás até hoje! Foi apenas mais ume promessa de campanha a ser talvez, um dia, cumprida. Nada mais. E a pergunta continua: cadê o gás encanado de Urucu?

"O QUE RESOLVE É O DINHEIRO"!


Como é que as autoridades das diversas áreas de meio ambiente não percebem a existência de um Ferro Velho funcionando às margens de um Igarapé, onde existe também uma grande favela? Peneus, peças e tudo que pode ser foco de doença estão visíveis para quem desejar vê-los, bem no centro da cidade, entre dois prédios! Só não vê quem não quer!

“O que resolve é dinheiro”. Foi essa a resposta qe recebi do Carlos Júnior, quando retornei  ao “Sucatão do Carlito”, localizado na Avenida Efigênio Sales, 183 – Adrianópolis. “O  terreno é meu e se eu quisesse, abriria até um puteiro aqui, entre esses dois prédios, o Geneve de um lado e o Nau Capitania, do outro”. Como observei que não adiantaria qualquer argumento de minha parte, restando-me apenas escrever sobre isso, denunciando uma construção às margens de um Igarapé, poluíndo as águas e sendo um possível foco de dengue. Onde estão as autoridades que não vêem uma coisa dessas? Em todo o Brasil ocorre o mesmo problema.

Com a palavra o Ministério Público, a Fundação de Vigilância em Saúde e a Vara do Meio Ambiente  para tomarem providências e colocar um basta nesses ferros velhos que na maioria das vezes se estabelecem sem obedecer normas de posturas, em locais inadequados e quase sempre com irregularidades no processo de aquisição de carros para desmanches. Especificamente no Sucatão do Carlito, na Avenida Efigênio Sales, o trabalho entra sempre pela noite. Por quê? Não sei!

E o pior de tudo isso é que o referido ferro velho se agigante cada vez mais, pelo que se vê, pois seu proprietário já está construindo um segundo andar para abrigar partes de veículos desmanchados.
E, pasmem, a poucos centímetros de um igarapé, que está sendo devorado por construções irregulares. Basta que alguém de boa vontade da Secretaria do Meio Ambiental Municipal ou Estadual e o Ministério Público se façam presente àquela localidade para verificar “in loco” a situação estarrecedora que vem se arastando naquele igarapé.
Existem ferros velho, contudo, legalizados, com Alvará de funcionamento, mas que vez ou outra cometem deslizes. Não estou acusando ninguém, porque todo e qualquer pessoa é inocente até que se prove sua culpa!
Temos casos famosos de homicídios, envolvendo  donos de ferro velho, como o assassinato de Carlito,  desmanche de carro que funcionou por muitos anos no  centro do bairro Vieiralves, crime até hoje não esclarecido. Tempos depois, sua esposa também foi assassinada de forma misteriosa e até o hoje o crime não foi esclarecido também.

Seu filho, Carlos Júnior, montou um negócio também, dando continuidade aos negócios  de seu pai mas, como ele mesmo disse, ao procurá-lo para tentar resolver amigavelmente a agressão: “O que resolve aquí é o dinheiro. Do mesmo modo que a polícia vem aqui, ela vai embora”.

É lamentável que ainda exista pessoa que pense assim! E o direito dos outros, não vale nada? Quer dizer que o dinheiro pode comprar tudo? Polícia, Fiscais, Prefeitura, Juízes, Desembargadores? Será que é assim!

Não acredito que seja assim. Por isso, continuarei buscando ver um Brasil mais justo, com menos corrupção e com cidadania garantida para todos. Já disse: pode ser utopia sonhada e imaginada por mim, mas acredito que o lado bom da sociedade, que os homens inteligentes, possam vir a fazer uma revolução de massa, pacífica, sem partidarismo e sem ditadura.

domingo, 27 de novembro de 2011

JORNALISTA É ACREDIDO EM MANAUS, POR BÊBADOS

 
“Política no Amazonas está parada no tempo”, diz a manchete de um dos principais jornais que circulam em Manaus. Diante da triste constatação, pude compreender que os atrasos político e administratativo do Estado são os responsáveis pelos péssimos serviços prestados à população. O Estado inchou, é verdade,  mas a qualidade de seus serviços públicos, pararam no tempo.

Todos os atuais políticos são remanescentes do grupo criado em 1982 por Gilberto Mestrinho, quando disputou e venceu ao Governo do Estado contra o candidato apoiado pelo Governo, Josué Filho. Mudaram de partidos, quase todos eles; mas continuam os mesmos políticos! Só Josué Filho, foi nomeado politicamente para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

Na realidade, é a constatação da “maldição da rodela”, tão bem definidida pelo ex-senador Evandro Carreira, depois que Gilberto Mestrinho anunciara que ele e seu grupo político  governaria o Amazonas por 20 anos. Já ultrapassou o tempo, os políticos  envelheceram, mas continuam os mesmos. A “maldição da rodela” enraizou,  se perpetuou e nunca gerou novos frutos políticos confiáveis como ocorreu em passado histórico bem recente e de imensa saudade.

Devido a isso, a cidade cresceu, explodiu e pouca coisa funciona de forma satisfatória. Como exemplo cito: sábado à noite, dia 26, telefonei inúmeras vezes a partir das 17 horas, para o órgão municipal de meio ambiente, número 08000922000, denunciando um som altíssimo vindo da “Oficina do Carlito”, “Ferro Velho do Carlito”, ou “Sucatão do Carlito” ou “Laércio Guincho”  mas, quando atendiam, e se atendiam, informavam que já tinham recebido outras denúncias,  e as repassado  aos fiscais e restaria a todos os denunciantes aguardar.

Como não aparecia ninguém do órgão de meio ambiente para resolver o problema, solicitei a dois porteiros de nosso prédio que fossem até ao local e solicitassem a redução do volume do som. Reduziram mas, todos bêbados e participando de uma festa, voltaram a aumentá-lo de novo. Novamente telefonei inutilmente mais cinco vezes para o 08000922000. Só que dessa vez ninguém mais atendia.

Desci e me dirigi, com um dos porteiros de meu prédio, até ao local de onde vinha o som, momento em que fui agredido com um tapa no rosto por um dos bêbados da festa. Diante disso, telefonei várias vezes para o 190 da Emergência (Polícia Militar) e ouvia sempre a mesma gravação: “No momento, todos nossos atendentes estão ocupados. Aguarde”. E a musiquinha chata para quem estava com uma emergência tocava, a ligação sempre caia e não era transferida para qualquer pessoa!

Acionei um amigo, coronel PM da reserva. Ele conseguiu contato direto com a central da PM. Uma pessoa fez contato comigo e me avisou”esteja na portaria de seu prédio quando a viatura chegar”. Desci pelo elevador, ainda ouvindo o trepidar do barulho da música. Esperei a viatura por mais de 40 minutos e, quando já estava desistindo, apareceu a viatura com dois policiais dentro. Ao se dirigirem  ao local, o som estava elevadíssimo ainda. Pediram para baixá-lo e, diante da polícia, baixaram. O órgão de meio ambiente, porém, só apareceu no local às 20:30 hs, ou seja, para atender a uma denúncia registrada pouco mais das 17 horas, quando não havia mais som, porque os policiais da PM pediram e conseguiram reduzir o barulho.
O Jornal “A Crítica” de hoje, 27.11.2011 tem razão! O Amazonas parou no tempo mesmo, literalmente! Se o telefone 190 de Emergência já é assim, imaginem os outros que não são de “emergência”, como é que devem estar?

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"SENHOR DEUS DOS DESGRAÇADOS"!











Padre Antônio Vieira, religioso, escritor e orador nascido em 1608 em Portugal e falecido aos 89 anos, em Salvador, Bahia,  em um de seus memoráveis discursos, bradou do púlpito: “Senhor Deus dos degraçados, por que dormes enquanto muitos  filhos teus sofrem? ”. 

Faço dessa súplica de Vieira, a minha também:  senhor Deus dos desgraçados, porque o ex-mecânico Marcos Mariano, cego dos dois olhos,  teve que falecer, após provar sua inocência, dormindo o sono dos justos e com sua consciência tranquíla? Ele passou 19 anos lutando na Justiça dos homens para conseguir provar sua inocência!  A Justiça dos Homens é célere para condenar inocentes; lenta, contudo, para  reconhecer o “o maior erro Jurídico já cometido no Brasil”. A Justiça dos homens  é lenta demais e permite muitos recursos, mas a de Deus não falha e o filho de Deus, Marcos Mariano,  será recebido no céu com toda honra e toda glória que somente é reservada aos justos!

É...Marcos Mariano, o senhor não foi o primeiro e nem será o último a ser condenado por uma justiça jurássica, ultrapassada e lenta, ciosa em prender inocentes; mas, pelo menos,percebeu o quanto é morosa a injustiça para reparar erro do Estado  e libertá-los. O agora falecido ex-mecânico, cego dos dois olhos, atingido por estilhaços de armas de fogo, andando com uma bengala,  entrou com uma ação contra o estado de Pernambuco por danos morais e materiais. Em 2006, ele ganhou a causa. O valor da indenização foi de dois milhões de reais. Em 2008, Marcos recebeu uma parte do dinheiro. Comprou casas pra ele e para os parentes. Mas o Estado recorreu para não pagar-lhe a segunda parcela a que teria direito.

A última decisão dessa briga jurídica saiu dia 23, de modo terminativo. O Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negou o recurso do Estado de Pernambuco. Foi mais uma vez favorável a Marcos Mariano. Ele soube da notícia por telefone, foi tirar um cochilo e morreu com a consciência tranquila depois de 19 anos de sofrimentos, humilhações e morosidade do Judiciário brasileiro!

De acordo com o advogado, o STJ reconheceu o caso como “o maior erro da história jurídica brasileira”. Os herdeiros têm direito à indenização. “Um homem que sofreu a vida inteira e lutou pra (sic) mostrar pra sociedade que ele era uma pessoa correta, honesta, justa. Ele parece até que estava esperando fechar este ciclo pra(sic) demonstrar a sua honradez, pra(sic) morrer tranquilo, em paz”, declarou o seu advogado José Afonso Bragança Borges, quase chorando frente à câmera, tanta era sua emoção.

O que pretendo ao escrever minha crônica? Nada! Só prestar uma homenagem a um homem  simples, honrado e justo, que passou 19 anos preso e ficou cego por estilhaços de armas. Ele poderia até não ver mais. Mas, pelo menos, percebeu o quanto é morosa a Justiça brasileira para reparar um erro do Estado. Ao preso injustamente não é dado o direito de qualquer defesa, mesmo quando inocente. Mas ao Estado lhe é dado o direito de recorrer indefinidamente, até ao Supremo para não pagar um valor que deve. Em que país nós estamos, “senhor Deus dos desgraçados e por que dormes enquanto uma injustiça dessas é cometida a um filho teu?”

Entendo até que o Estado de Pernambuco, ao pagar a primeira parcela de sua dívida, reconhecera o seu grotesco erro Jurídico, cometido por juízes que representam e aplicam as Leis em nome do Estado que, por dever de ofício, recorreu para não quitar a segunda parcela, buscando desesperadamente um respaldo jurídico. Esse respaldo, não veio. E agora, o pior aconteceu: o Marcus morreu! Mas feliz por ver que sua luta não foi em vão.

Infelizmente, devem existir por esse Brasil muitos outros “Marcos Mariano” presos injustamente também. E os "outros", onde andam?









quarta-feira, 23 de novembro de 2011

DEUS NÃO PERMITA CONTINUAR A VER O BRASIL COM TANTA CORRUPÇÃO


Deus tenha piedade de mim, por ainda acreditar que o Brasil , um dia, irá melhorar! Essa utopia possível, pode ser difícil; mas não impossível!

Entreguei minha vida, alma e doença a Deus.  Ele decidirá qual o caminho  pelo qual  devevei seguir. Mas se for para continuar vendo poucas pessoas melhorando de vida à custa da miséria e do sacrifício de outras tantas, que morrem nas filas, sem hospitais, médicos, medicamentos, segurança, educação e habitação, melhor que me vá de uma vez!  Se quiser que eu viva assim, viverei mais um pouco porque sei que Ele nunca me abandonará.  Embora não acredite que seja concretizada a utopia de viver em um país justo, sem roubalheiras, com menos impostos, com mais empregos...

Não mudei de religião; mudei de princípios, apenas.  De moral, talvez.  Tornei-me mais crítico? Com certeza! Mas sem partidarismo!   Mudei a visão sobre as graças que Deus me oferta diariamente.  Mas continuarei guerreando ainda com mais poder e força de Deus contra as injustiças sociais, os desvios de recursos públicos, o total abandono dos bens do Estado, adquiridos com impostos altíssimos.

Não mudei de religião... repito. Entendi apenas que Deus me quer  para converter as pessoas que ainda acreditam que a utopia de um Brasil sem corrupção  e com justiça social não será ainda possível!

Começo dizendo isso porque, domingo, fiquei estarrecido com  a falta de vergonha na cara de diversas autoridades públicas e, principalmente, do reitor da Universidade Federal de Roraima, Januário Amaral.

Ele, que também já foi presidente da Fundação RioMar e, mesmo assim, a contratou para executar diferentes serviços, também é um dos suspeitos de se beneficiar do esquema de desvio, segundo o Ministério Público.

Querendo eximir-se publicamente de qualquer responsabilidade, o reitor deixou claro que a Fundação RioMar é dona do seu próprio Orçamento e que a Universidade tem outro . Esses contratos, contudo, são, no mínimo, suspeitos.

O crack também está chegando às cidades do interior, com traficantes vendendo a droga ,como se fosse permitida ou liberada, professores de escolas públicas mal remunerados, tendo que ministrar aulas extras para melhorar a renda, que é uma miséria.

"Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça, dando milho aos pombos", como disse o cantor Zé Geraldo em uma de suas geniais músicas.

sábado, 19 de novembro de 2011

PARA QUEM ESCREVO?



Horas há em que penso parar de escrever e publicar!

Não sei para quem escrevo, não vejo pessoas as que acessam.  Em meu blog pessoal, com crônicas diversificadas, mas a maioria endereçada a pessoas da área de Serviço Social estão sendo lidas em trinta e cinco países como Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, Rússia, Angola, Reino Unido, Austrália, Espanha, Cingapura, Letônia, França, Malásia, China e Portugal, pela ordem de acessos. Mas quem são essas quase sessenta e seis mil pessoas que acessam crônicas e livros teóricos que eu escrevo e publico se elas não se identificam? Há momentos que penso estar escrevendo para ao vento que sopra diariamente em meu rosto, no total silêncio dos pensamentos que me atormentam sem me pedir licença para fazê-lo. Mas sei que não é bem assim e continuo escrevendo! Mas para quem eu escrevo? Não sei!

No Recanto das Letras, as 70 mil leituras em mais de 700 diferentes textos de poesias e crônicas, aonde qualquer pessoa pode comentar, fiz amizades virtuais e interessantes com pessoas inteligentes, cultas, cordiais e sinceras, às quais passei a estimar pelo carinho, respeito e reconhecimento  que me demonstram: o Paulo Rego, o  revisor “chato” que, de chato não tem nada, pois é muito criterioso; Neôdo Ambrósio e Carlos Lopes, que estão republicando em seus blogs Samurai e Jequitibá e Mucreve e Gandavos, respectivamente, as crônicas em seus Estados; Dalva Linch, pelo primor com que aborda temas religiosos interessantíssimos; Sonia Biasus, que se desesperava,  achava que a orientadora lhe  cobrava, era muito exigente e chegou a pensar em desistir, mas conseguiu produzir um texto final à apresentação super gostoso de ser lido; Gilberto Dantas, advogado criminalista, com pés fincados no Amazonas pela sua origem, com pai político,  com os quais tenho contatos mais frequentes! “Maria Maria”, pseudônimo de Maria das Graças, que retirou frases de meu livro O HOMEM DA ROSA e passou a utilizá-las em sua apresentação no facebook...

Tantos outros também que me lêem e comentam alguns de meus escritos. Mas por que escrevo tanto? Talvez por prazer, diversão ou compulsão, não sei!

Será que a doença incurável em meu cérebro resultado de duas bactérias hospitalares adquiridas, está me fazendo escrever  assim, por não saber se amanhecerei vivo no dia seguinte, se acordarei de meu próximo sono? Será que isso é uma fuga de mim mesmo? Não; não acredito. Sinceramente, me questiono mas não encontro uma resposta, convincente!

Não  tenho paciência para leituras, perder horas procurando blogs, sites etc. Isso, só o faço quando preciso realizar pesquisas para produzir crônicas mais elaboradas. Hoje sei apenas que decidi viver intensamente porque durmo, tomo remédios, durmo de novo e acordo no dia seguinte; ainda, mas não sei até quando. Compulsivamente escrevendo ou querendo escrever  nova crônica. Quando tenho uma idéia na cabeça, idealizo mentalmente  o texto  e, quando ponho para digitar meus pensamentos já organizados previamente,  as letras aparecem agradavelmente em meu computador e só paro quando  deixo o texto concluído. Enfim, por que e para quem escrevo tanto? De novo, respondo-lhes que não sei.

Excetuadas as pessoas agradáveis que conheci virtualmente, por comentários que recebo em meus textos e que depois passam a se corresponder comigo, não sei para quem escrevo. Muitos gostam; outros nem tanto! Mas porque escrevo? Sinceramente, essa resposta será levada comigo para o túmulo e a guardarei com todo cuidado! Mas tenho certeza de uma coisa: escrever foi o dom que Deus me deu e o exercerei até o fim de minha vida!


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

IBGE REVELA A VERDADEIRA FACE DO BRASIL


A verdadeira face do Brasil foi finalmente revelada: metade dos brasileiros vive com CR$ 375 reais por mês, segundo dados do Censo do  IBGE de 2010. Os dados não deixam a menor margem de dúvida: a renda dos 10% mais ricos do país é 39 vezes maior do que a dos 10% mais pobres. Então para que o Brasil arrecada tantos impostos se não os distribui bem em segurança pública, educação, habitação ou então não reduz a carga tributária? De que adianta um Brasil de tão poucos ricos com um povo tão humilhado na hora em que procura atendimentos em órgãos públicos?

Revelam dados do censo que muita gente no Brasil não sabe ler ou escrever, ou seja, são 14 milhões de pessoas nessa miserável cegueira educacional. Dados coletados mostram que, para quem tem mais de 15 anos, a queda no analfabetismo foi de 13% e entre as crianças de 10 anos, a redução foi de 11 a 6,5%.

Para um Governo que se propõe a erradicar a miséria, os dados oficiais devem ter sido um verdadeiro tapa na cara.

Faço um recorte em minha crônica para escrever um pouco sobre a Educação no Japão, que teve início mesmo antes da introdução da escrita chinesa no século VI, inicialmente restrita às classes aristocráticas e só chegando à população em geral no “Período Edo”, quando havia escolas específicas para a classe dos samurais, mas também escolas mistas que ensinavam  escrita, leitura e aritmética. Segundo o Wikipédia, graças a esse sistema, calcula-se que em 1886, época da Restauração Meiji, 40% da população japonesa fosse alfabenizada. Havia divisão em escolas primárias d universidades, que foi introduzida no Japão em 1871, como parte da “Restauração Meiji”. Como vem provando o povo japonês, a Educação de qualidade é o caminho para se resolver quaisquer problemas!

No Brasil, que vai de mal a pior em termos de educação,  corrupção,  esculhambação, impunidade e total falta de patriotismo, civilidade e  princípios morais, éticos e de cidadania, em quase todas as esferas de Governo, partindo em muitos casos dos próprios eleitores que não sabem votar,   jamais vamos chegar nem perto do que chega o Japão que, embora tenha pouco solo para ser cultivado, produz em poucos espaços e, conforme afirmou em sua livro sobre a migração japonesa para o Amazonas, a professora da UFAM, Michile Eduarda, até escola especializada à ensinar agricultura e cultivos foi implantada no Japão para ensinar aos japoneses como se produzir no campo, mesmo sem o país possuir muitas terras. Chama-se a isso, visão de futuro!

 

De acordo, ainda, com site de pesquisa wikipédia, desde 1947 a educação no Japão passou a ser obrigatória e inclui educação infantil, com crianças a partir de 3 anos de idade, ensino fundamental, dos seis aos 15 anos e quase todas as crianças continuavam seus estudos em um segundo secundario por mais três anos. De acordo com o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, cerca de 75,9% dos formandos do ensino segundário cursaram a universidade, a educação profissional ou outros cursos pós-secundários. O ano letivo no Japão começa no início do mês de abril e pode ser dividido em dois ou três períodos e há avaliações periódicas do material escolar utilizado.

No Brasil, é verdade que a água potável já chega a 91% dos domícilios das áreas urbanas, mas um terço das residências ainda não têm rede de coleta de esgoto. O Censo identificou        que pelo menos 500 mil mulheres entre 20 e 24 anos residem fora do Brasil, sendo os Estados Unidos o destino preferencial; depois Portugal. Mas há brasileiros morando em 193 países diferentes, hoje.


Para concluir minha crônica, afirmo, não adianta existir um país que arrecada milhões em impostos se o povo continua vivendo de forma miserável, onde a riqueza de poucos ocasiona a miséria de muitos, tudo isso porque existem muitos Ministérios e pouco trabalho prático! E a caixinha registradora dos impostos e da corrupção continua contando!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O BRASIL COMEÇOU A PROTESTAR, SEM PARTIDARISMO!



Enquanto a polícia continua apreendendo arsenal de armas de guerra, incluíndo bazuca, metralhadora e e encontrando drogas enterradas no solo cheio de sangue da favela da Rocinha, um policial de uma UPP, com carro roubado, mata motorista em briga de trânsito. Os movimentos sociais do Brasil, porém, estão se mobilizando e protestando contra a corrupção no país, sem partidarismo ou motivação política, usando só a indignação e a cidadania para isso.

Espero que esses movimentos consigam se mobilizar a ponto de   conscientizar que está nas mãos do eleitor e não de qualquer lei que venha ou já esteja criada, mudar essa triste e procupante realidade. O eleitor é quem se deixa enganar votando em rostos bonitos, com promessas de pagamento de água, luz, gás, madeira, ranchos  e outras coisas mais que, sinceramente, não passam de  compra  disfarçada de votos! Mas sem qualquer projeto político para seu mandato.

A Justiça Eleitoral,  que a tudo isso vê,  continua usando venda nos olhos para dar a impressão que a Justiça é cega e justa ao aplicar a Lei. Só que  a Lei também está literalmente cega pela corrupção de alguns juízes e desembargadores, de forma pontual e não genérica. Sei que a Justiça só funciona se for provocada e a Lei só é aplicada depois de provada a culpa do acusado. Mas, no caso de compra disfarçada de votos, e de tantos outros casos de corrupção explícita com dinheiro na cueca, dentro de meias e até em bolsas, é preciso provar o quê? Não entendo!

Enquanto isso, excluíndo a presença de bandeiras políticas, o Brasil está se indignando, pedindo limpeza e ética na política. Mais de 30 cidades  - Fortaleza, Goiânia, São Luiz, Curitiba, Florianópolis dentre outras, promoveram manifestações combinadas via internet, através das redes sociais. Em muitas capitais do Brasil em que que foram realizarados protestos, frases indignadas eram mostradas e pronunciadas  contra a corrupção na política, à favor da aplicação da Lei da Ficha Limpa. A frase que mais me chamou atenção foi a  advogada, Ligya Fernandes, do Movimento “Pátria Minha”, dizendo que a corrupção “é a causa da criminalidade, da miséria, da fome de muitas outras coisas mais”. Tem total razão!

Usando vassouras, pizzas, máscaras, nariz de palhaço, os movimentos sociais protestaram mas, como afirmei,  isso poderá não representar qualquer resultado prático. Conjuntamente com os profestos, os movimentos sociais precisam desenvolver processo de conscientização política junto aos eleitores para que  nos próximos pleitos, estes não troquem seus votos por ranchos, pagamentos de conta de água, luz, tijolos, madeira...  Ao Estado, não  interessa em financiar esse tipo de movimento  de indignação legítima. Estes movimentos, por outro lado, não têm qualquer recurso financeiro para fazêlo sozinho, só indignação legítima!  

A indignação dos manifestantes era tanta que apareceu até uma estátua simbolizando a Justiça, vendada por uma nota de R$ 100 reais, transportada pelo estudante José Publiesse, porque ...”a política brasileira está morta por essas atitudes corruptas de nossos políticos que têm que cuidar do povo(...) mas desviam a finalidade de seu cargo e acabam desviando nosso dinheiro causando a miséria do nosso país” O aposentado Paulo Gonçalves Coimbra protestou impunhando a bandeira do Brasil de ponta-cabeça porque “o nosso Brasil está à deriva por causa da corrupção”.  Todos  os movimentos sociais que organizaram esses protestos têm razão!