quarta-feira, 13 de julho de 2011

TRÂNSITO, GUERRA URBANA DECLARADA COM MORTES ANUNCIADAS!


Trânsito travado nas grandes cidades, facilidade de “costurar” entre os carros, economia de combustível, baixa manutenção, além de vários outros fatores positivos, fizeram crescer o número de venda de motocicletas no Brasil. Junto com o crescimento, cresceram também os acidentes, mutilações e mortes.

E agora, motociclistas também estão tendo roubadas as motos e desmontando-as para revender suas peças para “sucateiros” que as compram e as revendem livremente.  Além das brigas de ruas por em função dos acidentes, quer por motivos psicológicos ou sociais. Motoristas estão se armando para enfrentar essa guerra urbana que é o trânsito das cidades que já não anda.  

Segundo fonte do Denatran, foram emplacas até o final de 2006, 7.990.000 motocicletas em todo o Brasil. As mortes aumentaram muito também, de motociclistas e pedestres Somando todos os tipos de motos em 2006, a Fenabrave informa que foram emplacadas 1.290.000 em todo o Brasil. O número de assassinatos de motociclistas, felizmente não cresceu no mesmo percentual 3% de emplacamentos de motos em 2006.

Se há desmonte e venda de peças de motos é porque há quem as comprem: investir na repressão nos “desmanche” para evitar essa comercialização, poderia ser um ponto positivo. Ou gravar o número do chassi das motos em todas as peças que a formam como foi feito com os carros que, hoje, têm gravação do número do chassi até nos vidros dos veículos. Os poderes públicos que expedem alvarás de licença poderiam exigir um cadastramento específico para esse tipo de comércio e, antes de liberar o alvará de funcionamento, poderia mandar fiscalizar todo o local antes.

Contudo, apesar do crescimento de mortes de motociclistas, os pedestres continuam sendo as maiores vítimas do trânsito. Em 2008, atropelamentos mataram pelo menos 9.474 pessoas. Os motociclistas - com 8.939 óbitos - ficaram em segundo lugar, seguidos pelos motoristas e passageiros de carros (8.120 mortes), informa o blog do coronel da PM/RR,BM,  Bengocheia, do Rio Grande do Sul. Além de isso representar um flagelo com proporções e custos altíssimos para o Sistema Público de Saúde e para o INSS. É pior do que uma guerra declarada mais pode ter volta.

 

Basta que os Departamentos de Trânsito do Brasil invistam um pouco o mais em campanhas de conscientização e repressão. As escolas públicas e privadas poderiam ser os alvos escolhidos haja vista elas possuírem os condutores futuro. Motorista que aprende a respeitar as regras desde pequeno pode educar seus pais ao volante de seus carros, também!

 

Também poderia ser revestido o Seguro de Acidentes, diretamente para a Previdência Social e esta arcaria com os custos dos acidentados e as despesas de internações hospitalares de vítimas de acidentes, embora esses valores sejam baixos. Mas compensaria. Outra forma, poderia ser calcular o seguro para motos de acordo com o número de acidentes que a pessoa pudesse ter sofrido ao longo do ano anterior.

 

São idéias para visar melhorar o trânsito do Brasil! E evitar as mortes!

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