sábado, 30 de abril de 2011

PORQUE SOU REVOLTADO!


Quando passamos a aceitar como normal o que não é normal, é porque estamos ficando velhos ou revoltados. Ou as duas coisas ao mesmo tempo!
Quando estamos ficando velhos e revoltados é porque perdemos  bons e inesquecíveis anos de  infância, que nunca mais voltarão!
Mas acho que não perdi nada. Sou apenas revoltado, inquieto, desde a infância! Meus colegas podem confirmar isso!
Sou apenas cidadão comum, revoltado com as injustiças, a repressão política que, ao mesmo tempo em que foi dura demais, fez surgir  verdadeiros gênios e obras primas na música, como “Cálice!”, de Chico Buarque de Holanda, “Para não dizer que não falei das flores...”, de Geraldo Vandré, Guilherme Arantes, com “Planeta Água”, no início dos anos 80 quando ninguém falava nesse tema, Milton Nascimento e Francis Haime, parceiros eternos e Plínio Marcos, com “Navalha na Carne!”, “Dois perdidos em uma noite suja”,  no teatro, só gênios,  para citar  alguns.
Hoje, sou apenas uma pessoa revoltada com as intermináveis filas que temos que enfrentar, mesmo com prioridade em vários locais; os impostos exorbitantes que pagamos; a falta de segurança, a corrupção, com a safadeza, a roubalheira nos setores públicos, com a falta de regulamentação de muitos artigos da Constituição de 1988, inclusive o do direito de greve para os funcionários públicos e a o dos juros fixados em 12% ao ano no texto constitucional mais dependente até hoje de regulamentação. E a tudo isso o Ministério Público, em todas as esferas,  sem tomar uma atitude e os Tribunais de Justiça sem julgar os corruptos. Isso revolta!
O filósofo Heráclito de Éfeso  afirmava que ninguém se banhava duas vezes na água de um mesmo rio porque rio estava sempre em movimento! Daí a razão de sua milenar filosofia e ainda sempre atual, verdadeira e indiscutível verdade.
Eu digo agora: ninguém tem o direito de se lamentar pela idade que o tempo lhes dá, pois essa é uma consequência natural da própria vida!
A vida segue  para frente e não para trás, como muitos pensadores já escreveram. Inclusive gostaria isso ocorresse. Por mim, a idade ideal para se nascer seria aos 90 anos e vinha decrescendo, decrescendo! Assim, viveríamos um ano a menos, sempre e não um ano a mais, como ocorre, e é natural que assim ocorra.
Só lamento não estar vivo para ver meus bisnetos nascerem – talvez nem meu primeiro neto eu o acompanhe  no nascimento. Já disseram que avô é ser um pai mais açucarado, mais doce, mais maleável! Como sinto saudades de minha infância construída com muito trabalho e quase nenhuma diversão – mas não me arrependo, nem estou me lamentando!
Esse é apenas o desabafo de alguém que já viveu muito, já sofreu muito e não tem mais tempo para acreditar em tudo o que dizem; passei a ficar mais cético com relação a notícias que só falam bobagens! Hoje, poucas notícias podem ser levadas à sério pois tem sempre o marketing por trás de tudo. Hoje, tudo é comércio, tudo é negocio, tudo é venda!
Fiquei mais crítico também. Por isso, embora velho, fico revoltado quando outro velho como eu, é maltratado, humilhado em longas filas de bancos, estacionamentos, supermercados.
Até para se morrer, entra-se uma fila de espera. Depois, para se ser enterrado, temos que enfrentar uma burocracia até que o caixão possa ser depositado na cova.
E eu odeio filas, sejam elas quais forem ou onde forem. Também estou ficando muito mais agressivo e incompreensível. Acho que estou de volta à infância e à minha adolescência, época de rebeldia, agressividade e mau humor por qualquer coisa.
Quisera eu poder mudar tudo isso!  Mas como não tenho esse poder para fazê-lo, só me resta aceitar.  Mas com revoltas e seqüelas dentro d’alma!
Desejaria voltar à minha infância para poder mudar tudo e reconstruir tudo, afinal, foi da desordem que surgiu a ordem. Assim, afirmam os filósofos!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

QUEM MAIS GERA EMPREGO NO BRASIL É O BANDIDO!



                Trocando intelectualidades sobre os escritores Karls Max, Engels  e outros brilhantes pensadores do passado, o advogado Flávio Queiroz de Paula,  me fez uma pergunta à queima roupa, enquanto eu saboreava uma suculenta calderada de peixe: “você sabe quem gera mais empregos  no Brasil de hoje?”. Como não soube responder e fiquei pensando um pouco, ele próprio me  deu a resposta:  “É o bandido!”.
                        O advogado Flávio Queiroz de Paula exerceu por longo tempo o cargo de Promotor de Justiça. Ele é sobrinho do também advogado e deputado estadual  por 26 anos,  Francisco  Guedes de Queiroz, com apenas um mandato de quatro anos como vereador e que morreu pobre.
                        Fiquei assustado com a resposta. E, então, o advogado  Flávio Queiroz de Paula explicou sua afirmativa, dizendo: “o mercado de segurança particular é o que mais gera emprego no Brasil, produzindo câmeras de segurança com filmagens noturnas de movimento, com  infravermelho, alarmes e cercas elétricas para condomínios, armas que atiram mas não matam, bloqueadores de celulares para penitenciárias e outras variedades de produtos para o setor”.
                       E é verdade! Em Manaus, segundo matéria publicada no Diário do Amazonas, esse mercado cresceu 40% nos últimos dez anos. Segundo o delegado de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal do Amazonas, Marcelo Dias, todo esse crescimento se deve à “precariedade da segurança pública”.
                        Com o crescimento informado pelo delegado, significa dizer que o setor de mercado de segurança cresceu 4% ao ano, em média geral. Qual o outro setor da economia brasileira cresceu tanto quanto o da segurança privada?  Desconheço se teve algum!
                De acordo com os dados publicados no Diário do Amazonas, informados pelo delegado, 28 empresas de segurança privada e cinco escolas de formação de segurança patrimonial estão autorizadas a funcionar pela Polícia Federal, e formam turmas todos os anos.  Muitos, antes de concluírem os cursos, já estão empregados!
                Antes de entrar no mérito desse crescimento, vamos analisar algumas outras informações: quando eu escrevia no Jornal extinto A NOTÍCIA, no final da década de 70 e até meados dos anos 80, publiquei matérias sistemáticas, com a colaboração do então juiz e atual desembargador Arnaldo Carpinteiro Peres, falando da questão da segurança pública.
                        Certa vez, fiz publicar um artigo assinado dizendo que “enquanto os bandidos subiam de elevador, a segurança pública, vagarosamente pelas escadas da burocracia”. No mesmo artigo, afirmei que a “polícia ainda usava revólver, enquanto os bandidos usavam metralhadores” e por aí vai.
                        E olha que eu estava escrevendo sobre décadas passadas! Hoje, os bandidos    usam até bazucas, balas traçantes, fuzis capazes de furar tanque, derrubar helicópteros e a polícia continua desaparelhada usando, no máximo, metralhadoras de baixo poder ofensivo.
                        E vejam bem: na época em que escrevi o artigo, existiam poucos bandidos  periculosos. Eram poucas as quadrilhas organizadas, mais algumas ficaram famosas: “do X-9”, “do Alan”, “do Abílio”, etc., e outras não tão perigosas assim, mas nem por isso de menos importância policial.
                Meu amigo advogado Flávio Queiroz de Paula, tinha razão: quem mais gera emprego no Brasil é o bandido!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A FALÊNCIA DA PEDIATRIA NO BRASIL!

Tempos bons aqueles em que meus pais adotivos os médicos Drs. Theomário Pinto da Costa, também professor de pneumologia na UFAM em Manaus. e Dra.  Dulce  Pinto da Costa, primeira pediatra do ex-território federal de Roraima,  examinava no fundo dos olhos das crianças, nas unhas e na língua e diagnosticava a doença e raramente errava. Ela exercia a pediatria como se fosse um sacerdócio, totalmente dedicada às crianças.
Funcionava o consultório de ambos na Rua Henrique Martins, nos altos de uma loja. Só lembro que na parte inferior funcionavam as empresas “Malaria Guerra” e as “Lojas Capri” e do outro lado da Rua Henrique Martins, bem em frente, funcionava a sede talvez alugada da empresa Varig, em um majestoso prédio histórico cheio de portas e janelas belíssimas e históricas!
Lembro de meu pai se lamentando: “meu filho, depois que inventaram o antibiótico, e pessoas passaram a se automedicar, ficou mais difícil fazermos diagnósticos só olhando como fazíamos antes”.
Mas não é sobre isso que desejo escrever minha crônica de hoje, embora essas lembranças sempre me sejam agradáveis e o assunto esteja interligado; e, sim,  sobre a falência da pediatria de Norte a Sul do Brasil. Como reverter isso?
O Governo Federal não criou o FIES? Pois é só criar um sistema de incentivos maiores para quem fizer medicina e se especializar em pediatria e permitir que os “médicos” residentes comecem a trabalhar e pagar seus estudos antes dos 18 meses permitidos para o aluno formado já durante seus estágios supervisionados. Ou então que ofereça  outro tipo de benefício  direcionado a quem optar pela pediatria, como juros menores, por exemplo! Já seria, pelo menos, o começo da solução para esse problema!  
Se o Governo criou o FIES, ele pode direcionar os recursos para permitir que os alunos façam e se interessem pela área pediátrica. Poderia, ao menos, pagar melhor aos médicos que são os verdadeiros “anjos de branco”!
Solução para o problema existe, basta que o Governo, que incentiva à formação de advogados, assistentes sociais e outros profissionais das mais variadas áreas, todos os anos, direcione algum tipo de incentivo para os médicos! Pagar melhor os médicos pediatras!
Outro mecanismo seria elevar o valor pago pelo Sistema Único de Saúde – SUS –  e repassado  aos médicos que dedicam suas vidas aos pacientes e, sobretudo, aos médicos do setor pediátrico que não têm dia e nem hora para os seus telefones celulares serem acionados nas madrugadas de sono, pedindo orientações de mães aflitas para resolver problemas de seus filhos.
Que bom que na época de meus pais adotivos, Drs. Theomário e Dulce, não existiam esses recursos do mundo moderno e eles podiam dormir tranqüilos,  sonhando seus sonhos de felicidade  em paz sem serem perturbados no melhor de seus sonos! Mas pelo sim e pelo não, sempre dormia pronta  e maquiada para qualquer chamado noturno!

terça-feira, 26 de abril de 2011

MOTORISTA CRIMINOSO OU CRIME SEM CASTIGO?

                      

                      Conforme venho afirmando em minhas crônicas, motoristas criminosos entram e saem pela porta da frente das delegacias e fóruns especializados, porque “não tiveram a intenção de matar”, o que nem sempre espelha a verdade. Volto ao tema hoje só para expor mais um caso absurdo, ocorrido em Manaus: o industriário Cristiano Monteiro de Melo passou duas vezes com seu carro por cima do corpo do gerente comercial João Nunes da Silva, de 53 anos, entrou e saiu pela porta da frente do 6º Distrito Integrado de Polícia, “ porque não teve a intenção de matar”, figura legal prevista no Código de Trânsito Brasileiro, que há muito já deveria ter sofrido uma reformulação para acabar com essa liberalidade de Delegados de Polícia, com a conivência de promotores que não fazem nada e juízes omissos.
                Imaginem se ele tivesse a intenção de matar, como teria sido? Passar duas vezes o carro por cima de uma vítima indefesa se não  é intenção deliberada e proposital de matar, então tudo que aprendi em meu curso de Direito foi em vão. É como afirmei em minha crônica “Não tive a intenção de matar”! Está confirmado!
                 Não venham querer dizer que passar duas vezes com o carro por cima do corpo de uma vítima já caída ao chão, não é ter a proposital intenção e a deliberada ação de matar? E o pior, o motorista alegou que fugiu porque teve medo de ser agredido pelos familiares de sua vítima e se apresentou depois à Delegacia. Também poderá, no calor de ver um familiar seu estendido no chão, qualquer parente iria querer partir para cima do motorista!
                Depois, como se não tivesse usado seu carro como uma arma de forma deliberada e consciente, se apresentou à polícia, quando entrou e saiu pela porta da frente da Delegacia, deixando os familiares revoltados, e com razão!
                O Delegado, mesmo ele se apresentando de forma voluntária deveria, por dever de ofício, ter pedido a prisão pelo menos temporária do infrator criminoso. Se o Ministério Público, a quem compete opinar antes do juiz, negasse, seria outra coisa!
                Mas, no mínimo, o motorista criminoso deveria ter ficado detido por algumas horas! Do modo que está, com incompetência de delegados e omissão do Ministério Público é que não dá para permanecer, sem falar na Câmara Federal que tem o dever de tipificar como crime doloso o motorista ficar dirigindo sem habilitação, bêbado, sem habilitação e sempre ficar impune, entrar e sair pela porta da frente dos Fóruns! Pela total omissão dos Delegados e Promotores de Justiça. Um não faz nada. O outro ajuda o delegado a não fazer!
                Isso é uma afronta à sociedade!
                A Lei 9503 de 23 de setembro de 2007 precisa ser urgentemente reformulada, pelo menos nesse aspecto. Se uma pessoa que atropela, mata com a deliberada intenção de matar, usando o seu carro como uma verdadeira arma, tem que ser preso como qualquer outro cidadão que puxa uma arma e mata uma pessoa! Ou então, libertar todos  os  que mataram usando armas de qualquer natureza porque eles também não tiveram a intenção de matar, foi apenas um “acidente” a arma ter disparado e matado alguém que estava no local errado e na hora errada!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

MAX WEBER, O CULPADO PELA CORRUPÇÃO PÚBLICA NO BRASIL!

Corrupções nas mais diferentes e importantes bases da administração pública estão deixando a Presidente Dilma Rousseff em uma tremenda roubada. De onde menos se espera se tem notícias de atos de corrupção: prefeituras municipais, Ibama, Polícia Militar, Polícia Rodoviária, áreas de saúde, educação e várias outras. É uma lástima o que têm sido registrados todos os finais de semana, pelas emissoras de TVs.

E os administradores públicos só se limitam a confirmar toda a corrupção, porque não lhes restam alternativas.

Drogas, armas e automóveis roubados passam pelas nossas fronteiras livremente sem que haja um único posto da Polícia Rodoviária Federal para fiscalizá-los. Também temos tráficos de seres humanos descendo livremente em nossos Aeroportos.

Cadê nossas autoridades? Ou estão envolvidas com a corrupção ou nada fazem! E com isso, o governo da Presidente Dilma Rousseff vai afundando cada vez mais porque são órgãos ou que repassam recursos federais para os Estados e Municípios!

Como disse certa vez o padre Antônio Vieira, “senhor Deus dos desgraçados”, eu digo agora, “senhor Deus dos corruptos!” Se é que eles têm Deus dentro deles!

Marx Weber, quando propôs a teoria do controle de Estado através de um sistema burocrático, não pensou que essa mesma burocracia seria entendida como “burrocracia”.  Cruz credo!

Hoje, o Estado não anda pelo excesso de burocracia! Quanto mais burocrático, menos anda e mais favorece à corrupção! Mas não foi para isso que o teórico Max Weber propôs a criação e implantação do sistema. Foi para que o Estado tivesse apenas um controle sobre suas próprias atividades e não para que o Estado transformasse essa burocracia em um sistema para extorquir, desmoralizar, complicar, envergonhar e denegrir até aqui o bom governo da presidente Dilma Rousseff.

Na realidade, transformam essa “burocracia” em “burrocracia” um e culpam a culpam sempre a pelo não andamento das coisas do Estado excessivamente burocrático.

E vejam que não estou nem citando o Ministério Público! Esse eu ainda reputo como sério!

Mas, infelizmente o terei que citá-lo, pois há quase seis anos aguardo pelo menos o envio à Justiça para julgamento, onde começará tudo de novo, de um processo iniciado à época com a Dra. Cláudia Daou contra um determinado hospital em Manaus, mas até hoje isso não aconteceu, apesar da boa vontade da promotora. Sempre uma burocracia impedia o envio do processo: era a falta de um laudo da Vigilância Sanitária, atestando que o Hospital onde me submeti às cirurgias estava irregular. Diziam sempre que o laudo não havia sido enviado ao Ministério Público o Ministério Público alegava que o laudo não estava pronto e por isso não lhe havia sido enviado.

Já estou aposentado por invalidez há quase um ano e até hoje nada, nenhuma notícia tenho desse processo! Sempre culpa da burocracia!

Continuo com sequelas neurológicas! Mas escrever, coisa que faço há mais de 30 anos, ah, isso eu ainda posso fazer!

Esse é só mais um exemplo em causa própria do que afirmei no início de minha crônica! E a culpa toda é de Max Weber, que propôs o tal do sistema burocrático de Estado!



domingo, 17 de abril de 2011

SOLIDÃO DE MIM...



Que intensa é a solidão que sinto n’alma.
É uma solidão que não consigo defini-la...
Não é falta de você, mas de mim mesmo.
É isso: sinto a solidão de meu próprio eu.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

PELA REGULAMENTAÇÃO DOS ESTACIONAMENTOS PÚBLICOS!


Regulamentar os estacionamentos particulares, reordenar o trabalho dos chamados “flanelinhas” para evitar os abusos e as extorsões, disciplinar os estacionamentos quase sempre extorsivos dos shoppings centers, é o mínimo que nossos poderes públicos podem e devem fazer. Não é admissível o chamado “flanelinha” ser dono de um espaço ou de uma rua inteira, sem disciplinamentos claros, precisos, sem organização. Se não pagá-los no valor que eles estipulam, geralmente se tem o carro riscado. Reclamar para quem? Não há para quem se reclamar se não houver disciplinamento, organização, controle ou a criação de Associações que os identifiquem e os façam colocar coletes com seus nomes!
                         O que se vive hoje no Brasil são os chamados “donos das ruas”,com cones, barreiras, cadeiras ou outros meios que os “flanelinhas” bolam para “guardar” uma vaga. O que, perante todas as leis, é uma prática irregular!
                         Se a rua é um bem público, deveria ter normas e regras que o disciplinasse de forma clara, coerente e precisa! O que não se pode conceber é existir o “proprietário de uma rua”, ou o “proprietário de uma vaga”, com a conivência e o beneplácito do poder público.
                         - Se não me pagar “tanto”, eu não me responsabilizo pelo seu carro! É a ameaça que os chamados “flanelinhas” fazem ao cliente e ,“cliente forçado” ,finda pagando o valor geralmente extorsivo! E por acaso, desde quando o chamado “flanelinha” se responsabiliza por alguma coisa?
                         Está na hora de os nossos poderes concedente agirem e colocar um basta nessa prática imoral e que está se tornando abusiva!
                          Um comportamento como esse, para gerar práticas iguais ou mais extorsivas e abusivas do que essas, é apenas uma questão de tempo;  um pulo!
                         Vai chegar o dia em que o chamado “flanelinha” vai ameaçará:    
                         - Se não me pagar “tanto” eu vou tocar fogo no teu carro!
                         E isso não está difícil de ocorrer, se os nossos estacionamentos ou os “flanelinhas” não forem organizados ou pelo menos regulamentados como “guardadores de carros”, com crachás e identificações em coletes.
                         Nesse caso, se teria pelo menos uma direção a tomar. A Associação na qual trabalha o “flanelinha” poderia ressarcir o possuidor do veículo sobre uma eventual indenização baseado no Código do Consumidor, pois nesse caso teríamos a relação do guardador de carro e o consumidor. Do modo que está é que não pode continuar!
                         Com relação aos shoppings centers vai ser outra questão mais polêmica, pois estes já cobram dos clientes e recebem ainda um percentual sobre o aluguel das lojas. Por que temos que pagar mais o estacionamento? Se a pessoa está indo consumir dentro do shopping, não deveria pagar estacionamento!
                         Nesse caso, se também for disciplinado, a pessoa terá que consumir e comprovar um valor de no mínimo 10% do valor do pagamento do estacionamento - o valor varia muito de Estado para Estado - para  ter seu estacionamento de graça.
                         Mais aí seria uma coisa mais séria, pois teria que ser feito pela Câmara Federal, para a qual se elegeram muitos donos de shoppings e a briga será mais difícil.
                         Mas no caso de uma concessão pública, de uma rua ou de um espaço, os próprios Poderes Municipais podem e devem legislar e disciplinar sobre essa matéria. Mas acho que falta vontade política!
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quinta-feira, 14 de abril de 2011

DECIDI MORRER UMA MORTE CONSCIENTE!




Decidi morrer uma morte consciente:
 - meu filho não me respeita como pai; fala muitos palavrões!
- minha esposa o apóia e não o corrige.
Por isso decidi morrer uma morte consciente.
 Não tão tomarei meus remédios controlados;
Comerei tudo que for proibido:
Quero morrer uma morte consciente, mais feliz.
No meu enterro só compareçam  meus amigos verdadeiros:
- Levem meu caixão se desejarem! Se não, me deixem  para os urubus comerem minhas carnes poderes! Não servirão mais nada mesmo!
Não quero que sintam pena de mim. Estou tomando uma decisão
Lúcida, feliz e consciente.
Deixem-me morrer em paz e feliz!