terça-feira, 21 de dezembro de 2010

HORA MARCADA

              Bandido que é bandido não se rende à polícia como queria o comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, com hora e local marcados. Bandido que é bandido mesmo, muda de endereço para não ser preso. Muda de um morro para outro.
             O problema do Rio de Janeiro não está exatamente na mega operação realizada por todas as forças federais e estaduais unidas. Está em outro ramo de observação e análise:  o contrabando de armas que nem as Forças Armadas do Brasil as possuem em número, quantidade e qualidade!
             Como essas armas poderosas entraram no Brasil, se elas sempre são de Israel, Guerra do Iraque, das FARC e de outros locais inimagináveis!
             As fronteiras do Brasil estão totalmente desguarnecidas! Nossas fronteiras são um portão aberto ao tráfico de drogas, armas, trocas de carros roubados por equipamentos bélicos. Só falta agora os traficantes usarem tanques de guerra para enfrentarem as forças legalmente constituídas! Mas isso chamaria à atenção. Já pensaram em um tanque de guerra do Iraque desfilando dentro da favela, como se fosse um desfile cívico!?
            Os bravos deputados federais e senadores, tão ciosos em aprovar a Lei do Desarmamento esqueceram que bandido não entrega a arma que tem; a população de bem, sim, entrega!\
          Já imagino uma cena: o bandido desce o morro cheio de armas e diz para o Policial Federal:
            - Moço  vim entregar meu arsenal. Estou cansado de matar gente de bem!  Estou cansado de trocar tiros com a polícia! Acabou! Para mim, é o fim. A partir de agora, quero ser uma pessoa de bem!
          E o policial responde:
         - Está bem, amigo! Deixe seu arsenal aqui que eu vou mandar fazer seu pagamento pela devolução!           
          Quantas armas o cavalheiro tem?
         - Mais de 200, autoridade!
          Essa cena, descrita por mim, não vai acontecer nunca! E sabem por quê? Porque como já disse: bandido não se entrega e nem entrega suas armas; só muda de endereço e leva o seu arsenal para o morro vizinho! E nós, pobres mortais, permanecemos reféns dos bandidos que estão soltos enquanto os pobres contribuintes ficam reféns dentro de suas casas.

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